sábado, 19 de junho de 2010

Seu Merda!


Me via mais uma vez ali, deitada naqueles braços tão canalhas.
Naqueles braços que eu tanto amava.
A noite anterior havia sido tensa. Comecei uma conversa animada, como se não quisesse nada.
Ele procurava uma brecha, pra poder entra na minha calcinha.
Coversou, mentiu um pouquinho, falou do trabalho,disse que sentia saudades.
Sentir saudade. Esse tipo de declaração, sempre me derreteu.
Foi a deixa,a oportunidade,e estava ele lá, perdido entre minhas pernas.
Me beijando. Chupando minha língua.
Não conseguia me concentrar.Tinha vontade de gozar,de chorar,de rir. Nada era tão bom quanto aquilo.
E nem tão deprimente também.
Minha cabeça girava.
Lembrei do domingo,em que virou as costas, e me deixou chorando sozinha.
Não olhou pra trás, e nem pensou em me consolar.
Sua grande diversão, era fitar meus olhos chorões, e dizer que me amava, mas que minha maluquice impedia nossa união.
Era o jeito mais fácil de me prender.
Mentira.
Seu desgraçado. 
Uma mulher em sã consciência, leria isso muito bem... "Só quero te comer, sua vadia."
Eu tinha isso bem claro na minha cabeça.Mas meu coração sempre acreditava em palavras.
Tive vontade de correr. Mas permaneci escrava de um amor, que já não podia acontecer.
Mais uma vez dormi chorando.Torcendo pra ele ficar.

2 comentários:

  1. e a gente esta sempre lá, tentando acreditar em palavras e chora muito mais quando lembra, é mentira, é mentira mesmo. foda.

    que mulher nunca se sentiu assim?

    gostei da sinceridade do texto, queria eu saber escrever sobre certas coisas mais abertamente assim. :)

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