segunda-feira, 21 de junho de 2010

Do Sétimo Andar


"Deus sabe o que quis foi te proteger
do perigo maior, que é você
E eu sei que parece o que não se diz
o seu caso é o tempo passar
Quem fala é o doutor"

sábado, 19 de junho de 2010

Seu Merda!


Me via mais uma vez ali, deitada naqueles braços tão canalhas.
Naqueles braços que eu tanto amava.
A noite anterior havia sido tensa. Comecei uma conversa animada, como se não quisesse nada.
Ele procurava uma brecha, pra poder entra na minha calcinha.
Coversou, mentiu um pouquinho, falou do trabalho,disse que sentia saudades.
Sentir saudade. Esse tipo de declaração, sempre me derreteu.
Foi a deixa,a oportunidade,e estava ele lá, perdido entre minhas pernas.
Me beijando. Chupando minha língua.
Não conseguia me concentrar.Tinha vontade de gozar,de chorar,de rir. Nada era tão bom quanto aquilo.
E nem tão deprimente também.
Minha cabeça girava.
Lembrei do domingo,em que virou as costas, e me deixou chorando sozinha.
Não olhou pra trás, e nem pensou em me consolar.
Sua grande diversão, era fitar meus olhos chorões, e dizer que me amava, mas que minha maluquice impedia nossa união.
Era o jeito mais fácil de me prender.
Mentira.
Seu desgraçado. 
Uma mulher em sã consciência, leria isso muito bem... "Só quero te comer, sua vadia."
Eu tinha isso bem claro na minha cabeça.Mas meu coração sempre acreditava em palavras.
Tive vontade de correr. Mas permaneci escrava de um amor, que já não podia acontecer.
Mais uma vez dormi chorando.Torcendo pra ele ficar.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Doce Amargura.



Me senti mais uma vez, caminhando por entre estranhos.Tentando pisar onde nunca pisei
Me misturar sem ser percebida.
O incomodo vinha tão forte ,que sentia minha presença vomitada. Eu não era dali.Não podia ser. Tinha certeza que minha essência, era muito mais bem esculpida.
Abria meu caderno, meus livros. Mas não podia abrir minhas idéias assim.Jogá-las como um tapa na cara.
Bando de filhos da puta.Irracionais.Dependentes do conveniente.
Eles tinham o poder de me enrubecer, de me "emburrecer". De me por em saltos, de me maquiar.
Mais uma vez, recusei as minhas palavras e convicções, que quase me saltavam a boca.Só o que saia, era um sorriso de canto.Uma alegria entristecida.Um balançar com a cabeça.
Acabava de me tornar escrava de mim.
Sem saber onde era o início.Procurando um fim. Não podia me submeter mais, aquela perdição de personalidades,ao sufocamento das minhas coisas.
Sai então desse mundo
.Já estava me tornando um deles.
 Mas o estranho, é que ainda assim, sinto saudade... Doce Arquitetura.

"A mobília não coube na sala
Não coube no quarto
E até as cortinas estão curtas
Me escondi debaixo do edredom
Crendo que as coisas mudariam
Mas a cama quebrou
E a cozinha não tem mais cheiro de café
A casa está a venda
Nada mudou"
 

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